Na noite de domingo (14), os moradores de Sete Lagoas, em Minas Gerais, sentiram um tremor de terra com magnitude de 2.3 na escala Richter. O abalo sísmico foi registrado pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira e, segundo especialistas, tremores de baixa magnitude são comuns no Brasil. O professor George Sand, do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo, explicou que o tremor não é forte o suficiente para rachar casas, mas pode ser sentido por vibrações e som. Desde 2022, a cidade é monitorada por causa desses tremores, que são causados por acomodações na placa calcária em que a cidade está localizada e pelo desmoronamento de cavernas subterrâneas.
Os moradores de Sete Lagoas acreditam que os abalos são causados pelo efeito de explosivos usados por empresas do município, mas a prefeitura já explicou que elas não usam mais esses dispositivos para a extração calcária. A geografia da região, que está em cima de uma placa calcária, influencia na ocorrência de tremores, que são comuns na cidade desde 1984. A maioria das trepidações é de magnitude igual ou abaixo de 3.0 na Escala Richter, o que é classificado como leve. A Universidade de São Paulo tem um estudo que mostra que o aumento significativo da pressão da água em fraturas geológicas pode facilitar deslizamentos, causando tremores, mas os especialistas dizem que ainda não existem dados suficientes para afirmar nada com precisão.
Em resumo, o tremor de terra de magnitude 2.3 registrado em Sete Lagoas na noite de domingo (14) é comum na cidade, que está localizada em cima de uma placa calcária e sofre acomodações e desmoronamentos de cavernas subterrâneas. Desde 2022, a cidade é monitorada por causa desses tremores, que são causados por fatores naturais e não por explosivos usados por empresas do município. A maioria das trepidações é de magnitude igual ou abaixo de 3.0 na Escala Richter, o que é classificado como leve.