O julgamento de Daniel Alves, ex-jogador de futebol, por acusação de estupro em uma boate de Barcelona, durou três dias e chegou ao fim nesta quarta-feira (7). Durante seu depoimento, Alves chorou e negou veementemente a agressão sexual, afirmando que a relação com a denunciante foi consensual. O veredicto ainda não foi definido, mas é esperado que seja anunciado em até dez dias. A defesa de Alves pediu a liberdade condicional e sua absolvição, enquanto o Ministério Público solicitou nove anos de prisão, e a defesa da denunciante pediu 12 anos.
O julgamento contou com a convocação de 28 testemunhas, indicadas tanto pela defesa como pela acusação. Joana Sanz, esposa de Daniel Alves, prestou depoimento no segundo dia do julgamento, afirmando que, na madrugada em questão, o jogador voltou para casa embriagado. A modelo espanhola também pediu o divórcio no ano passado após a prisão preventiva de Alves, embora a informação tenha sido negada pela advogada do jogador. Durante o último dia de julgamento, Alves chorou ao responder perguntas de sua advogada, afirmando que bebeu excessivamente na noite em questão e negando ser um homem violento.
O caso agora entra na fase de sentença, que deve ser anunciada em cerca de dez dias. Enquanto a defesa de Alves pediu sua absolvição, o Ministério Público local solicitou nove anos de prisão, e a defesa da denunciante pediu uma pena de 12 anos. Alves afirmou que está praticamente arruinado, com contas bancárias bloqueadas e contratos perdidos no Brasil. A decisão final determinará o desfecho deste caso que tem gerado grande repercussão na mídia espanhola e internacional.