A Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis, visando 16 militares das Forças Armadas, incluindo membros da ativa, por sua suposta participação em um plano de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Entre os alvos da investigação está o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, que atualmente se encontra fora do país e é considerado foragido. A PF determinou que todos os investigados entreguem seus passaportes e não mantenham contato entre si.
Durante as investigações, descobriu-se que o coronel Correa Neto teria empregado técnicas de militares com formação em Forças Especiais para influenciar manifestações em frente a quartéis e atos relacionados às invasões ocorridas em 8 de janeiro de 2023. Além disso, foram presos o major Martins de Oliveira, comandante do batalhão de Niterói, e o coronel da reserva Marcelo Costa Câmara, que ficarão sob custódia do Exército no Rio de Janeiro e em Brasília, respectivamente.
A investigação destaca a gravidade do caso, envolvendo militares das Forças Armadas em um possível plano de golpe contra o governo. A Operação Tempus Veritatis revela a complexidade das acusações e a necessidade de aprofundar as investigações para apurar todas as responsabilidades envolvidas. A Polícia Federal continua a trabalhar no caso, buscando esclarecer os fatos e garantir a estabilidade institucional do país.