No Parque do Alfabeto, situado nas terras altas da Armênia, encontra-se um conjunto de esculturas que celebram o alfabeto armênio, criado por Mesrop Mashtots há mais de 1.600 anos. Este sistema numérico não só é utilizado para cálculos matemáticos, mas também desempenhou um papel crucial na preservação da identidade cultural do povo armênio ao longo dos séculos. O alfabeto armênio foi desenvolvido por Mashtots com o objetivo de traduzir a Bíblia para o armênio, facilitando assim a disseminação do cristianismo no país.
A importância do alfabeto armênio vai além da simples escrita, sendo um símbolo de resistência e orgulho nacional para o povo armênio. As letras do alfabeto não apenas representam sons, mas também possuem valores numéricos que permitem a realização de cálculos matemáticos e a determinação de datas no calendário armênio. Além disso, o alfabeto armênio desempenhou um papel fundamental na preservação da tradição literária do país, sustentando uma rica herança cultural ao longo dos séculos.
Mesmo após séculos de opressão e subjugação por diversas potências estrangeiras, o alfabeto armênio permanece como um elemento central da identidade armênia. Com a independência do país em 1991, o alfabeto se tornou um símbolo de resiliência e uma fonte de orgulho para o povo armênio. O legado do alfabeto armênio é celebrado no Parque do Alfabeto e em locais como Matenadarán, onde a rica tradição literária e cultural do país é preservada e honrada.