O Distrito Federal se destaca com um rendimento domiciliar per capita 77% acima da média nacional, atingindo R$ 3.357, enquanto a média do país é de R$ 1.893 em 2023, conforme dados do IBGE. Esse cenário é impulsionado pelo elevado número de funcionários públicos na capital, que recebem remuneração superior à média da iniciativa privada, segundo o economista Gilberto Braga. Onze unidades da Federação, localizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, também superaram a média nacional, com São Paulo registrando um rendimento per capita de R$ 2.492.
Os rendimentos domiciliares per capita são calculados como a razão entre o total dos rendimentos e o número de moradores, considerando diversas fontes de renda, como salários, aposentadorias e benefícios governamentais. Enquanto o Distrito Federal se destaca, o Maranhão figura com o menor índice do país, atingindo R$ 945. A divulgação desses dados atende à Lei Complementar 143/2013, que define critérios para o rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal, sendo repassados ao TCU e coletados pela PNAD Contínua ao longo do ano.
Neste contexto, o debate sobre a tributação dos bilionários ganha destaque, com Haddad defendendo a necessidade de aumentar os impostos sobre essa parcela da população. Enquanto isso, nos EUA, o Congresso enfrenta um impasse para evitar a paralisação do governo, e o crescimento econômico no quarto trimestre é revisado para baixo. A disparidade nos rendimentos reflete a diversidade socioeconômica do país, com diferentes realidades em cada região e setor da sociedade.