Forças de Defesa de Israel lançaram uma operação de alta precisão nas proximidades do Hospital Al-Shifa, em Gaza, mesmo após avisos de evacuação da população civil. Relatos indicam bombardeios no local, um edifício em chamas e várias vítimas. O Exército israelense alega que a ação visa terroristas do Hamas que estariam utilizando as instalações para lançar ataques, enquanto o Ministério da Saúde palestino reporta mortos, feridos e casos de asfixia, incluindo mulheres e crianças.
Chanceler Mauro Vieira critica a ação de Israel em Gaza, enquanto o Hamas apresenta proposta de trégua, que Israel considera exigências irreais. As forças israelenses cercaram o Hospital Al-Shifa, onde estariam abrigadas cerca de 30 mil pessoas, alegando operação de alta precisão em áreas limitadas do hospital. Testemunhas relatam tensão no bairro Al-Rimal, com tanques israelenses e veículos blindados entrando na região e combates em volta do hospital.
Após a operação, o Hospital Al-Shifa funciona com capacidade mínima e equipe reduzida. O Exército israelense declarou ter encontrado munições, armas e equipamento militar do Hamas no local, incluindo um túnel de 55 metros utilizado para terrorismo. O Ministério da Saúde palestino relata dificuldades no resgate de pessoas devido à intensidade das chamas e dos ataques israelenses, enquanto jornalistas são convidados a visitar o hospital para verificar as alegações das Forças de Defesa de Israel.