A CPI da Braskem ouviu o depoimento de Alexandre Vidigal de Oliveira, ex-secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, como parte das investigações sobre os danos ambientais causados pela empresa em Alagoas. A extração de sal-gema na região, utilizada na produção de soda cáustica e PVC, está sob escrutínio, com a Braskem assumindo a atividade em 2003. Além disso, requerimentos apresentados na reunião incluem convocações de autoridades e profissionais ligados ao setor mineral e instituições financeiras.
Na continuação da reunião, serão votados seis requerimentos, incluindo pedidos de informações ao BNDES sobre empréstimos à Braskem e convocações de figuras como o diretor de Relações Institucionais do Grupo Novonor e o ex-presidente da Braskem. O relator da CPI, senador Rogério Carvalho, também solicitou a presença do defensor público de Alagoas e do ex-procurador-geral do estado para depoimentos. A investigação se concentra nos impactos ambientais em bairros de Maceió e nas responsabilidades das partes envolvidas.
A reunião da CPI da Braskem, realizada na sala 2 da ala Nilo Coelho, evidencia a complexidade e a abrangência das investigações em andamento. Com depoimentos de testemunhas e convocações de profissionais do setor, a comissão busca esclarecer os eventos relacionados à extração de sal-gema e seus desdobramentos ambientais. O desenrolar dos trabalhos promete trazer à tona novas informações sobre a atuação da Braskem e seus impactos na região de Alagoas.