Seis anos após o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, a Polícia Federal concluiu sua investigação apontando Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como mandantes do crime. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu pela prisão de Chiquinho não pelo assassinato, mas por obstrução de justiça em organização criminosa, aguardando o referendo do Congresso. A situação levou à retomada da Comissão de Constituição e Justiça para decidir sobre a manutenção da prisão e ao possível processo de cassação do deputado.
A decisão de Moraes gerou preocupação entre deputados e atritos com o STF, com advogados de Chiquinho Brazão argumentando que a prisão é ilegal e defendendo sua soltura. O caso também foi enviado à Câmara, aumentando os movimentos para derrubar a prisão do parlamentar. Nos bastidores de Brasília, o clima é de expectativa em relação à decisão sobre a manutenção da detenção, com análises sobre a pertinência jurídica das ações de Moraes em relação ao foro privilegiado, trazendo à tona debates sobre ética e justiça no cenário político atual.
O podcast “O Assunto” traz análises e discussões sobre o caso, com participações de Pedro Figueiredo, repórter da news no Congresso, e Gustavo Sampaio, professor de Direito Constitucional da UFF. Enquanto a prisão de Chiquinho Brazão gera repercussão e movimentações na Câmara dos Deputados, a sociedade aguarda o desenrolar dos acontecimentos, que envolvem questões éticas, legais e políticas de grande relevância no cenário nacional.