O governo federal anunciou um reajuste expressivo nos benefícios concedidos aos servidores públicos federais, após negociações com a categoria. O auxílio-alimentação terá um aumento de 52%, passando de R$ 658 para R$ 1.000 a partir de 1º de junho. Além disso, o auxílio saúde será ajustado para cerca de R$ 215, e o auxílio-creche aumentará de R$ 321 para R$ 484,90. Essas medidas visam atender às demandas dos trabalhadores e melhorar suas condições financeiras.
Os reajustes nos auxílios representarão um ganho significativo de renda para os 200 mil servidores federais que recebem até R$ 9.000, com um aumento médio de mais de 4,5%. Para os servidores com os salários mais baixos, o ganho médio de renda chegará a 23%, segundo informações do Ministério da Gestão. Essas mudanças ocorrem em meio a uma greve de professores e servidores em 61 universidades e institutos federais, com o governo buscando conter a expansão do movimento grevista no funcionalismo público.
O Palácio do Planalto está empenhado em evitar que a greve dos professores e demais servidores se dissemine pelo funcionalismo público, buscando garantir a continuidade dos serviços. Com os reajustes nos benefícios e o aumento de renda para os servidores, o governo busca atender às demandas dos trabalhadores federais e promover melhorias em suas condições de trabalho e remuneração, em um contexto de negociações e tensões com o funcionalismo.