No Rio Grande do Sul, uma tragédia climática sem precedentes assola o estado, com 55 mortes confirmadas e sete sob investigação devido aos temporais da última semana. O desastre supera o ocorrido em setembro de 2023, tornando-se o pior da história gaúcha. Além das vítimas fatais, 74 pessoas estão desaparecidas e 107 feridas, enquanto 82,5 mil estão desalojadas, sendo 13,3 mil em abrigos e 69,2 mil acolhidas por familiares ou amigos.
A situação é agravada pelo histórico de desastres recentes, totalizando quatro eventos climáticos devastadores em menos de um ano. Com mais de 150 pontos de pontes e estradas rompidas, deslizamentos de terra e inundações generalizadas, a população enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. O governador Eduardo Leite declarou que as chuvas levaram o estado a enfrentar a pior enchente da história, com o Rio Guaíba ultrapassando níveis recordes e causando destruição em massa.
Voluntários e autoridades mobilizam esforços para resgatar pessoas isoladas em cidades como Canoas, Eldorado do Sul e Guaíba, onde as inundações deixaram comunidades inteiras alagadas. O Rio Taquari atingiu níveis alarmantes, ultrapassando marcas históricas e causando pânico entre os moradores. Com mais de 510 mil pessoas afetadas em 317 municípios, a solidariedade e a mobilização são essenciais para lidar com a magnitude desta crise climática no Rio Grande do Sul.