O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prorrogou por mais 30 dias a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro, autorizada no ano passado durante uma crise na segurança pública. A medida, que venceria nesta sexta-feira, foi estendida para até 4 de junho, caso não seja prorrogada novamente. A GLO permitiu o emprego de militares em diversos terminais de transporte, resultando em 3.178 prisões, 282 armas apreendidas e 172,3 toneladas de drogas confiscadas nos últimos seis meses.
A assinatura da GLO ocorreu após uma série de reuniões no Palácio do Planalto entre ministros, incluindo Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (então ministro da Justiça) e José Múcio Monteiro (Defesa), para discutir o instrumento a ser adotado, a atuação e a duração da operação. A medida teve como objetivo garantir a atuação integrada das forças de segurança no combate ao crime organizado, evitando confrontos diretos entre militares e criminosos. Os resultados até o momento incluem a apreensão de drogas como maconha, cocaína e base de cocaína, além de milhares de veículos revistados e vistoriados, e fiscalizações em embarcações e contêineres.
A operação de GLO nos portos e aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro foi estendida para mais um mês visando manter a segurança e o combate ao crime nessas áreas estratégicas. A atuação dos militares resultou em significativas apreensões e prisões, demonstrando a importância da integração das forças de segurança no enfrentamento ao crime organizado. Lula destacou a relevância da medida para evitar confrontos armados em áreas sensíveis, reforçando a necessidade de uma abordagem coordenada e eficaz no combate à criminalidade.