Com o avanço das Forças de Defesa de Israel em direção a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, mais de 1 milhão de palestinos se refugiaram na cidade, tornando-a um ponto crítico de tensão. Enquanto Israel vê Rafah como o último bastião do Hamas, a comunidade internacional expressa preocupações humanitárias diante da iminente invasão, alertando para um possível desastre com mortes e colapso do sistema de ajuda humanitária. A ONU e autoridades criticam a ação israelense e temem um deslocamento forçado em massa, ressaltando a necessidade de proteger os civis na região.
Negociações por um cessar-fogo se desenrolam em paralelo à escalada militar em Rafah, com o Hamas aceitando propostas mediadas pelo Egito e Catar, enquanto Israel se mantém determinado a avançar, mesmo sem acordo. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu defende a operação militar como necessária para eliminar os batalhões do Hamas em Rafah e prevenir futuros ataques terroristas. A comunidade internacional, incluindo os EUA, expressa preocupações com a falta de um plano humanitário adequado e teme as consequências devastadoras de uma invasão.
Com Rafah sendo considerada o último reduto do Hamas em Gaza, a situação se torna cada vez mais delicada, com a população encurralada entre as fronteiras e o risco iminente de um conflito armado de grande escala. Enquanto Israel segue com sua estratégia militar, a ONU, a OMS e outros órgãos internacionais apelam por proteção aos civis e buscam evitar um desastre humanitário na região, destacando a necessidade de respeitar o direito internacional e proteger os refugiados em meio ao conflito em curso.