O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou nesta sexta-feira que não esquece e não perdoa ter sido privado de liberdade por sete anos, incluindo cinco na embaixada do Equador em Londres, após o arquivamento, pela Justiça sueca, de uma investigação sobre estupro.
Detido durante sete anos sem acusações enquanto meus filhos cresciam e meu nome era jogado na lama. Eu não perdoo e não esqueço, escreveu no Twitter de seu refúgio na embaixada do Equador em Londres, onde está desde 2012 para escapar de uma extradição para a Suécia depois de ter esgotado os recursos legais.
A Suécia arquivou nesta sexta-feira a investigação por estupro contra Assange, que está mesmo assim não pode sair tranquilamente da embaixada equatoriana em Londres.
Apesar de Estocolmo ter retirado a ordem de detenção europeia, a polícia britânica informou que seria obrigada a prendê-lo porque em 2012 infringiu as condições de sua liberdade condicional.
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